quinta-feira, 31 de julho de 2014

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Tipos de parto e o momento certo do bebê nascer

Mães e médicos evitam partos em feriados e outras datas, ignorando a importância de esperar que o bebê defina a hora ideal de vir ao mundo.

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Vivian Scaggiante/Cena do documentário "O Renascimento do Parto"

Se fosse possível escapar de fazer aniversário em determinada época do ano, qual seria a mais evitada? Os pequenos provavelmente indicariam o Natal ou o Dia das Crianças para não passar pela frustração de ganhar apenas um presente para duas celebrações distintas. Pois esse que poderia ser um simples exercício de imaginação pode estar influenciando as mães a decidirem a melhor ocasião para a chegada de seus bebês — assim como superstições ou escolha do signo da criança —, semanas antes de eles darem os primeiros sinais de que estão prontos para vir ao mundo. 

A conclusão é de um estudo feito na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, por Alexandre Chiavegatto Filho, hoje pós-doutorando na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Ao analisar quase 2 milhões de nascimentos na capital paulista na última década, ele percebeu que um dos dias prediletos seria o Internacional da Mulher, 8 de março. Já Natal e Ano-Novo são os mais rejeitados, assim como Finados, em 2 de novembro. Essas datas renegadas registram média de 360 partos cada uma, ante os cerca de 529 dos outros dias do ano. O pesquisador vê duas razões por trás dessa tendência: os pais não querem o aniversário do novo membro relacionado a uma ocasião negativa (caso do Dia dos Mortos) e têm certa resistência a passar feriados inteiros no hospital.

A palavra final é do bebê
A ideia de que a conveniência interfere na decisão de agendar o final da gravidez ganha força ao se constatar que, entre 2001 e 2010, houve queda de 10,2% no número de mulheres que dão à luz aos domingos — dias considerados de folga. "As cesáreas permitem essas manipulações na data", observa Alexandre Chiavegatto. "Só que, em troca da comodidade para a família, a criança pode nascer prematura", alerta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o trabalho de parto de baixo risco é feito entre 37 e 42 semanas de gestação. Mas isso não quer dizer que toda criança esteja preparada para deixar o ventre materno antes dos últimos dias desse período mais seguro. "Cada uma evolui em um ritmo", lembra Julio Elito Junior, professor do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo. O médico explica que os pulmões, por exemplo, completam o desenvolvimento nos últimos dias de gestação — aguardá-los é vital para evitar desconforto respiratório. "O momento certo é decidido pelo bebê. Quando seu corpo inteiro estiver maduro, ele dará o aviso de que está pronto para sair", resume o obstetra.

A recomendação da própria OMS é que a cesárea não ultrapasse 15% do total de partos. "Afinal, essa é uma operação de grande porte, na qual são abertas sete camadas do abdômen da mulher", pondera João Steibel, representante da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Ele ressalta ainda que, embora não seja alta a probabilidade de infecção, se isso ocorre, ela costuma ser mais grave quando há cirurgia do que no processo natural. "O procedimento cirúrgico é um ótimo recurso. Mas é preciso ter uma causa justa, como o surgimento de algum risco à saúde do bebê ou da mãe", completa.

No Brasil, na contramão do que preconiza a OMS, a taxa de cesáreas chega a 52% dos casos. "A situação é ainda mais alarmante nos hospitais particulares, onde esse índice oscila entre 80 e 90%", afirma Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz. A discrepância seria explicada pelo fato de os especialistas da rede privada serem pagos por ato médico. Ou seja: quanto maior o número de partos realizados, maior a remuneração.

Curiosamente, um estudo com gestantes do estado do Rio de Janeiro, sob responsabilidade de Maria do Carmo, mostra que, no início da gravidez, 70% das mulheres diziam preferir ter o filho sem a necessidade de cirurgia, porém 90% acabaram se submetendo a ela. "Medo das dores e desinformação por parte das mães existe, mas não podemos ignorar a má qualificação de alguns profissionais de saúde", critica a autora.

Para Alberto Zaconeta, professor do Departamento de Obstetrícia da Universidade de Brasília - UnB e membro da Comissão de Alto Risco da Febrasgo, há no Brasil um pensamento equivocado de que a via de parto varia de acordo com a preferência da gestante, quando, na verdade, a cesárea só deveria ocorrer se o parto normal não for possível, "como uma cirurgia salvadora, protegendo o bem-estar físico da mãe e do bebê". Ele acredita que as cesarianas só irão diminuir quando as mulheres e os hospitais mudarem a mentalidade. "O nosso modelo de pré-natal e parto com o mesmo médico não favorece a realização do parto normal. Hospitais da rede pública e suplementar precisam adotar um modelo que dê estrutura para o acompanhamento da paciente durante todo o trabalho de parto". Segundo o especialista, se as gestantes fossem assistidas por um grupo de médicos ao longo da gestação — como o que ocorre fora do Brasil —, elas teriam a confiança de que seriam atendidas com o mesmo carinho e cuidado no momento do parto, independentemente do obstetra que estivesse à disposição.

"Dar à luz é uma experiência única e individualizada", reforça Daphne Rattner, professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília e presidente da organização Rede pela Humanização do Parto e Nascimento. "Para as mães, chegar informada ao hospital é uma forma de pressionar por mudanças", ela defende. 

Momento de decisão
Entenda como as formas de nascimento interferem, de modo geral, na saúde e no bem-estar da mãe e do bebê:

Normal
Duração: de seis a 12 horas. A mãe é monitorada pela equipe regularmente.
Internação: 48 horas. A mulher fica em observação para flagrar sangramento.
Dores depois: no máximo, pode haver desconforto ao se sentar.
Risco de infecção: baixo. Se ocorrer, será externa, relativamente fácil de contornar.
E o bebê: expele líquido do pulmão e não há problemas para respirar.

Cesárea
Duração: de uma a duas horas. A gestante é sedada e vai para a sala de cirurgia.
Internação: 72 horas. O corte no abdômen requer repouso e cuidados extras.
Dores depois: dificuldade ao andar. As dores na região do corte persistem por dias.
Risco de infecção: baixo. Mas, se ocorre, pode ser interna, com risco à vida da mãe.
E o bebê: o líquido precisa ser aspirado. Se isso não dá certo, ele é entubado.

Momento do parto
O corpo da mãe e o do bebê estão em sintonia e dão início a um trabalho fisiológico expulsivo, que pode levar 12 horas. Confira abaixo como isso acontece:
 
Na gestante

1. Primeiros Passos
A mulher sente de duas a três contrações em dez minutos. Elas são provocadas pela ocitocina, hormônio produzido no hipotálamo.

2. Dilatação
São cerca de 12 contrações em um período de uma hora. Os movimentos fazem com que o colo do útero se dilate 1 centímetro por hora, em média.

3. Efeito dominó
A dilatação atinge de 6 a 8 centímetros e provoca o rompimento da bolsa-d’água — escoa então o líquido que envolve e protege o bebê. Ele deve nascer nas próximas horas.

4. Período expulsivo
A dilatação total do colo do útero pode atingir 10 centímetros. É a hora em que a mãe, mesmo involuntariamente, começa a fazer força para que o pequeno saia.

No bebê

1. Preparo
Até o início do trabalho de parto, os músculos do períneo da mãe pressionam a cabeça da criança, de modo que seu queixo fique encostado no próprio peito.

2. Passagem
Com o rompimento da bolsa, as contrações e a dilatação, o bebê é empurrado para fora. O queixo desencosta do peito. Primeiro sai a cabeça, depois um ombro de cada vez e então o resto do corpo. O líquido do pulmão do bebê é expelido, porque o corpo é espremido pelas contrações.

3. Etapa final
Depois que o bebê sai, a mãe fica em observação para haver certeza de que não houve problemas na remoção da placenta. Caso contrário, há o risco de infecção.

Gabriel Moro/Revista SAÚDE - Edição: Bebê.com.br 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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20 maneiras para fazer o bebê parar de chorar

O choro do bebê nos primeiros meses testa a paciência dos pais. Antes de se desesperar, tente uma das técnicas abaixo.

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Getty Images

Seu filho já mamou, está de fralda limpa, não tem febre, assaduras, frio nem qualquer mal-estar aparente… Mesmo assim, faz uso da garganta que a natureza lhe deu e chora sem parar. Rostinho vermelho, olhos apertados e um ar de desespero, que fazem você se sentir incapaz de cuidar de um bebê. Calma! Você não é a primeira mãe a passar por isso. A criança nasce com o reflexo do choro e o usa para expressar suas necessidades e emoções. Só com muita observação e experiência – em geral, do terceiro mês em diante –, é possível distinguir um choro do outro.
Inspiração para inúmeros estudos e pesquisas, o choro do bebê é atribuído por alguns especialistas como uma reação ao ambiente. Já se sabe, entre outras coisas, que trocar a segurança e o conforto do útero pelo mundo externo – com seu bombardeio de cheiros, cores, sensações e sons – é assustador para o bebê. Um dos defensores dessa tese é o pediatra Harvey Karp, professor da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e conhecido no Brasil pelo livro O bebê mais feliz do pedaço (Editora Anasoft). Os adeptos dessa corrente propõem a “cura do choro pelo aconchego”, que consiste em proporcionar ao bebê estímulos que o lembrem da vida uterina, ajudando-o a fazer uma transição suave para sua nova realidade.

1. Embrulhe o bebê, formando um “pacotinho” bem firme
Ao contrário do que se imagina, recém-nascidos não se sentem confortáveis tendo os movimentos livres. Eles ainda não controlam braços e pernas, e os próprios gestos involuntários podem assustá- los. Nas primeiras semanas, escolha uma manta de tecido suave e envolva o bebê. Deixe o rosto dele livre, mas ajeite os bracinhos ao longo do corpo, deixando-os retos. Essa leve pressão contínua remete-o ao tempo em que estava bem protegido no útero da mãe. É o que basta para acalmá-lo e fazê-lo se sentir mais seguro.

2. Acomode-o de lado ou de bruços
Deitados em um espaço muito amplo, os bebês se sentem desamparados e com medo de cair. Para evitar essa sensação aterrorizante, coloque seu filho de bruços ou de lado, com as costas apoiadas em um rolinho (pode ser improvisado com uma toalha dobrada ou comprado já pronto em lojas de produtos infantis). É provável que, no carrinho ou no bebê-conforto, que são menores, ele se sinta melhor do que no berço. Mas atenção: não deixe o bebê sozinho nessas posições, pois ele ainda não consegue erguer a cabecinha e pode se sufocar. Na hora de dormir, o mais seguro é deitá-lo de costas.

3. Faça sons tranquilizadores
Pode parecer estranho, mas possivelmente seu bebê vai adorar o embalo do secador de cabelos ou do aspirador de pó. Esse ruído de “shhhhhhhh” forte remete ao som do sangue circulando pelo corpo da mãe, que o cercou durante toda a gestação. Se preferir, experimente fazer você mesma esse som constante e forte perto do ouvido do bebê por alguns instantes e confira o efeito.

4. Embalar
Ele balançou nove meses. O berço parado é monotonia pura, além de muito estranho. Por isso, capriche no balanço com movimentos repetitivos. No início, embale o bebê de forma um pouco mais vigorosa até acalmá-lo. Mas cuidado: não o chacoalhe em hipótese alguma. Quando a criança estiver tranqüila, continue a embalá-la em um ritmo mais suave e lento.

5. Deixe-o sugar
Nada mais tranquilizador para o bebê. O ato de sugar acalma e libera substâncias analgésicas. Se ele mama no peito, evite bicos e chupetas para não atrapalhar a amamentação. Caso não a machuque, deixe-o sugar o peito. Outra opção é oferecer o dedo mínimo, dobrado, para que ele brinque feliz.

6. Passear de carro
Funciona bem com a maioria das crianças. O barulho e o balanço do carro deixam os bebês totalmente relaxados. Uma variação é levá-lo para dar uma volta de carrinho pelo quarteirão.

7. Desperte-o para a paisagem ao redor
Uma voltinha no canguru, observando o que tem ao redor, é ótimo para distrair a criança. Se não puder ir até um parque, vale andar pelo corredor da casa. O importante é manter o bebê bem junto do seu corpo.

8. Dê batidas leves e ritmadas no bumbum
Faça isso, enquanto balança suavemente o bebê no colo. Em diferentes fases do bebê, o efeito é mágico!

9. Faça-o vibrar literalmente!
Vibrações fazem a alegria do bebê. Experimente segurá-lo com a cabecinha bem junto ao peito e emita um som grave e contínuo, com a boca fechada, de modo a fazer vibrar sua caixa toráxica, transmitindo o movimento a ele. Nas lojas especializadas, há cadeirinhas vibratórias importadas.

10. Varie as posições no colo
Muitos bebês gostam de ser segurados de bruços, com os braços do adulto enlaçados na sua barriguinha. Outros preferem ficar na vertical, com a cabecinha apoiada nos ombros do adulto. Varie as posições com delicadeza até encontrar aquela que vai deixar seu filho mais confortável e seguro.

11. Massagens
Feitas com ou sem óleos, são poderosas contra o nervosismo do bebê. Faça movimentos firmes e constantes. Existem técnicas específicas para o bebê, como a shantala, que são fáceis e eficientes. Peça dicas ao seu pediatra.

12. Banho morno e olho no olho
Uma banheira com água morninha também distrai a criança e pode interromper crises contínuas de choro. Durante o banho, aproveite para falar tranqüilamente com o bebê, olhando- o nos olhos. Olhar de mãe é poderoso.

13. Tire o excesso de roupa
Em dias mais quentes, é comum o bebê chorar simplesmente porque sente calor. Se ele estiver com orelhas ou pezinhos quentes e axilas molhadas, pode apostar em um banho refrescante e roupas mais leves para eliminar o desconforto.

14. Atenda o bebê prontamente
Em especial nos três primeiros meses, o bebê é incapaz de se acalmar sozinho. Não deixe de atendê-lo com rapidez, assim que um chorinho começa. Do contrário, pode ter início um círculo vicioso, que você terá muito mais dificuldade para romper: a criança se assusta com o próprio choro e passa a gritar mais alto, num descontrole crescente.

15. Mordedor gelado
Se os dentinhos estão nascendo, esta pode ser a solução para o choro irritado da criança. Escolha um mordedor de borracha macia e deixe-o gelar por alguns minutos, antes de oferecê-lo ao bebê. O contato com o frio acalma a desconfotável sensação de formigamento nas gengivas que acompanha o nascimento dos primeiros dentinhos.

16. Calorzinho aconchegante
Nos dias mais frios, algumas crianças se sentem muito desconfortáveis. Uma dica é colocar uma bolsa de água quente, embrulhada em uma toalha, ao lado do bebê, no berço. Outra saída é, antes de deitá-lo, aquecer levemente com o ferro lençóis e cobertas. Evite aquecedores de ar.

17. Crie rotinas
Crises de choro antes de dormir podem ser prevenidas desde cedo com a adoção de uma rotina consistente. O bebê gosta de saber o que vai acontecer com ele, e a repetição lhe dá segurança. Ao levá-lo para dormir, reproduza invariavelmente o mesmo ritual e na mesma seqüência – mamada, troca de fraldas e canção de ninar, por exemplo.

18. Aceite o choro
É o mais difícil para a maioria dos pais, mas é preciso reconhecer que, muitas vezes, a criança está simplesmente triste ou melancólica. Nessas horas, falar com ela, nomear o sentimento que a aflige e mostrar que a compreende são atitudes muito mais eficientes e apaziguadoras do que tentar envolvê-la num turbilhão de atividades para distrair.

19. Ofereça-lhe os seus objetos preferidos
Desde cedo, o bebê se apega a um determinado brinquedo, travesseiro ou paninho. É o que os pediatras chamam de “objetos transacionais”: eles têm o poder de acalmar a criança e transmitir-lhe segurança.

20. Dê um tempo para você
Se cuidar do bebê deixou-a estressada, será difícil fazê-lo parar de chorar. Bebês de pais nervosos são mais instáveis. Por isso, é melhor pedir que alguém assuma o posto por meia hora, enquanto você relaxa com um bom banho ou conversando com amigos. Na volta, de ânimo renovado, será mais fácil lidar com o pequeno.

Cristiane Ballerini 



terça-feira, 29 de julho de 2014

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Brinquedos do Bebê

Brinquedos, jogos, acessórios: depois de anos oferecendo todo tipo de atração aos bebês, chega o conceito que defende apenas a exploração do espaço.

Foto: Think Stock

Na Finlândia, há 75 anos, o governo fornece para todas as gestantes um kit maternidade com macacões, saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho, fraldas e um pequeno colchão. O colchão é colocado no fundo da caixa, que se torna a primeira cama do bebê. A simplicidade do kit fala a favor da moderníssima pediatria, que defende que cuidar das crianças pequenas nunca foi tão simples. 

Menos brinquedos, mais espaço 
No lugar de muitos brinquedos, os estudos mais recentes mostram que os bebês até dois anos de idade precisam mesmo é de espaço livre e possibilidade de exploração. Muitas vezes a criança tem uma verdadeira brinquedoteca, mas não consegue aproveitar. Isso porque o excesso de opções, em vez de ajudá-la, pode atrapalhar seu processo de descobertas. Por isso, a dica é deixar disponíveis apenas alguns poucos brinquedos, de preferência os mais simples, e privilegiar o espaço livre onde o bebê vai construir, imaginar e experimentar. 

"Os bebês não precisam de estímulos constantes. São curiosos por natureza e, para que se desenvolvam em plenitude, ações simples, como providenciar um ambiente seguro, são suficientes", explica o pedagogo e educador Paulo Fochi. A pediatria também está enxergando pela mesma ótica, defendendo que os bebês são diferentes e podem se interessar por coisas distintas, em tempos próprios. Atualmente, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as orientações para a primeiríssima infância baseiam-se, em sua maioria, em sinais emitidos pelos principais interessados. Assim, cada criança vai sinalizar quando quer tirar a fralda, aprender a escrever ou dar cambalhotas, sem precisar ser incentivada ou mesmo cobrada em relação às ações. 

Entorno positivo 
Em vez de posicionar o bebê de barriga para baixo para que engatinhe, os pais devem deixá-lo livre, no chão, da forma como ele se mostrar mais confortável, e esperar que o interesse por se locomover surja espontaneamente. Na hora de brincar, vale a mesma dinâmica. Nada de ficar agitando brinquedos com luz e som, que, ao contrário de contribuírem para o desenvolvimento, podem agitar a criança e até irritá-la. A orientação atual é para deixar o bebê ser bebê, oferecendo o chamado entorno positivo, em que o adulto e as coisas estão por perto, mas sem direcionamento à criança. 

Os pequenos até dois anos podem se divertir muito com potes de plástico, panelas velhas ou bacias d'água. Esses materiais possibilitam brincadeiras mais soltas e deixam a criança descobrir o que fazer com eles, mudando o faz de conta de acordo com os desafios e vontades que se apresentam. Nessa fase (zero a dois anos), ter uma caixa que o pequenino possa escalar, por exemplo, vale mais a pena do que investir em atividade física direcionada. Na atual forma de criar filhos, menos é mais!

Fonte: Natura Mamãe e Bebê

segunda-feira, 28 de julho de 2014

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30 dúvidas sobre o que é permitido fazer ou não na gravidez

1. Posso fazer tratamento para varizes?
Cirurgias para dar cabo das veias saltadas não são indicadas nessa fase. De acordo com o médico Ivanésio Merlo, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), as varizes decorrentes da primeira gestação normalmente desaparecem após o parto. Mas as da segunda gravidez tendem a permanecer. O mais recomendado para gestantes com esse tipo de problema é o método clássico: deixar as pernas levantadas por alguns minutos, usar meias elásticas de compressão (apenas no frio), evitar ficar muito tempo parada em pé ou sentada e fazer caminhadas regulares. Essas medidas ajudam a aliviar os sintomas.

2. Posso pintar as unhas?
A gestante pode tanto pintar as unhas (dos pés e das mãos) como também remover a cutícula. O único cuidado é em relação à higiene dos acessórios de manicure. O ideal é que você tenha seu próprio kit de tesoura e alicate para fornecê-lo à profissional. Isso evita possíveis contaminações. Ou, então, escolha um estabelecimento que tenha rígidos procedimentos de esterilização do material, incluindo o uso de autoclave.

3. Posso me depilar com cera quente?
Segundo a dermatologista Daniela Graff, de São Paulo, você pode se depilar com lâmina e com cera. A chamada depilação definitiva, que se vale do laser, não é recomendada. “Como não são feitos testes em grávidas, por precaução não a utilizamos em gestantes”, esclarece Daniela.

4. Posso tingir o cabelo?
Somente a partir do quarto mês de gestação. “As tinturas, mesmo aquelas sem amônia na composição, e a hena não devem ser usadas no primeiro trimestre da gravidez”, assinala Daniela Graff. “O motivo é que não se sabe se elas podem ser absorvidas pelo couro cabeludo da mãe, e o início da gestação é uma fase crítica de formação do feto”, explica a médica. Vale saber: escova progressiva, alisamentos e permanentes nos cabelos estão proibidos ao longo de todo o período. 

5. E descolorir os pelos do corpo?
Evite clareá-los enquanto estiver grávida. Não há garantias de que as substâncias químicas usadas no processo não penetrem na pele e, assim, ofereçam riscos ao bebê. Além disso, todo o organismo está mais sensível e propenso a irritações cutâneas e alergias.

6. Pode andar de moto? E a cavalo?
Não há nenhuma contraindicação formal para o transporte em motocicleta. “Mas a gestante deve lembrar que os acidentes com esse veículo são relativamente comuns e uma queda, ainda que em baixa velocidade, pode colocar a vida do bebê em risco”, diz Cláudia Magalhães, obstetra e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Por razões semelhantes, andar a cavalo não é uma boa ideia. “Na gravidez, há o aumento do peso corporal e a mudança do seu eixo. Além disso, as juntas e articulações ficam mais moles e suscetíveis a entorses”, esclarece Marcos Tadeu Garcia, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Portanto, qualquer queda pode provocar uma situação grave para a grávida e o bebê, como o deslocamento da placenta e outros traumas.

7. E andar de bicicleta?
Pedalar a bike é permitido desde que a gestante tenha o aval do médico e esteja habituada ao exercício. É importante beber bastante água e usar os equipamentos de proteção, como capacete e joelheira. Por segurança, não custa também procurar um local com pouco ou nenhum trânsito de automóveis. E nada de acelerar no pedal.

8. Posso tomar laxante?
Inicialmente, o ideal é incrementar a dieta com alimentos ricos em fibras para melhorar o trânsito intestinal. As frutas e os cereais integrais são as melhores fontes. Se ainda assim o intestino continuar preso, o obstetra poderá indicar algum laxante formador de bolo fecal. É imprescindível que um médico prescreva o medicamento, pois alguns tipos de laxativos são contraindicados para as gestantes.

9. Posso continuar dirigindo meu carro?
Existem inúmeras controvérsias sobre o assunto. Há médicos que autorizam suas pacientes a dirigir até o sétimo, oitavo mês. Outros não veem impedimento até o fim da gravidez. E há ainda os que sugerem o abandono da direção desde o início. Esses últimos alegam que os reflexos e a concentração da grávida se encontram reduzidos e, além disso, na hipótese de uma colisão, o volante pode provocar um grande trauma na barriga. Vale conversar com o seu obstetra e ouvir o ponto de vista dele. Procure levar em conta também seu estado físico e emocional a cada estágio da gravidez.

10. Momentos de tristeza podem influenciar o desenvolvimento do meu bebê?
Não está provado que a tristza da mãe possa afetar diretamente a saúde do feto, mas há um porém. “Uma pessoa muito triste, depressiva, não se alimenta nem dorme corretamente, não segue as orientações médicas e isso, sim, pode ser prejudicial”, pondera Eduardo de Souza, professor do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Momentos de tristeza fazem parte da vida de todas as pessoas e não devem ser motivo de preocupação. Mas, como a depressão durante a gravidez não é rara, é bom procurar ajuda psicológica se perceber que a melancolia está se tornando persistente.

11. Posso tomar banho de banheira? Há risco de isso provocar algum problema?
Desde que a temperatura da água não ultrapasse os 38 °C – ou seja, ela deve ficar apenas morninha. Banhos de imersão muito quentes não são recomendáveis. Nos primeiros três meses de gestação, a hipertermia (excesso de calor) pode causar malformações no feto. “A partir do segundo trimestre, é normal que a pressão arterial da gestante caia. O ambiente muito quente contribui para uma queda ainda mais acentuada, podendo ocasionar desmaio e diminuição do fluxo de sangue para o bebê”, avisa o obstetra . Uma dica é manter a porta do banheiro entreaberta para impedir o acúmulo de vapor quente no local.

12. Posso tomar banho de sauna?
Devido à alta temperatura nesse ambiente, fazer sauna é desaconselhado pela maioria dos médicos para prevenir problemas como queda de pressão, desmaio e enjoo.

13. Posso fazer carinho no meu bicho de estimação?
Sim, mas é preciso tomar alguns cuidados, principalmente em relação aos gatos. Alguns bichanos, geralmente os que têm contato com as ruas, podem estar infectados com um parasita, eliminado pelas fezes, que transmite a toxoplasmose, uma doença capaz de causar malformações no feto. É comum o médico pedir no pré-natal um teste para identificar se a gestante está ou não imune à toxoplasmose. Quem não está precisa redobrar a atenção. Segundo o obstetra Eduardo de Souza, é importante lavar as mãos sempre depois de acariciar os animais e também evitar mexer na terra de vasos e quintal – o solo pode estar contaminado pelas fezes. Mais uma recomendação: se tiver um gato, delegue a outra pessoa a limpeza de sua caixa de areia.

14. Posso fazer drenagem linfática?
Depende. A drenagem linfática é realmente eficaz para reduzir o inchaço, mas em gestantes só deve ser feita por um fisioterapeuta com certificado aprovado por uma sociedade médica. “Mas há sempre o risco de lesão vascular ou desprendimento de trombos, acarretando problemas muito maiores”, alerta Eduardo de Souza. Por isso, é importante, antes de qualquer coisa, conversar com o seu obstetra e, eventualmente, consultar um angiologista.

15. Posso beber uma taça de champanhe ou vinho de vez em quando?
“Uma taça de champanhe ou vinho, ocasionalmente, num jantar ou numa festa, não trará problemas desde que a gestante não tenha contraindicação em relação ao consumo de álcool”, acredita o obstetra Marcos Tadeu Garcia.

16. Posso comer pratos apimentados ou com condimentos fortes?
Desde que eles não provoquem azia ou outro desconforto gástrico, não há problema algum.

17. Posso continuar tomando café?
A cafeína piora os sintomas de queimação no estômago, algo comum entre várias gestantes, além de ser muito estimulante. O mais indicado é tomar café com bastante moderação, uma ou duas xícaras pequenas por dia.

18. Posso passar bucha vegetal nos mamilos para prepará-los para a amamentação?
Até pouco tempo atrás, muitos médicos indicavam o uso da bucha vegetal duas ou três vezes por semana para deixar os mamilos mais resistentes. Ultimamente, os pediatras têm recomendado outro método: expor os mamilos ao sol durante dez minutos todos os dias. Pergunte ao seu médico o que ele acha mais eficaz. Caso a orientação seja pela exposição aos raios solares, uma dica é encontrar uma fresta em alguma janela de sua casa onde você possa fazer isso com privacidade. 

19. Posso tomar banhos de sol? Devo adotar alguma precaução?
Não existem problemas em tomar banhos de sol desde que você siga as seguintes recomendações: expor-se apenas antes das 10 horas ou após as 16 horas e sempre usar um protetor solar UVA/UVB com FPS superior a 30. “As gestantes têm um risco maior de ficar com manchas tanto na face como na barriga”, diz a dermatologista Daniela Graff.

20. Posso tomar banho de mar?
“Se a gravidez não é de risco, não há a dilatação antes da hora nem o risco de prematuridade”, afirma Eduardo de Souza. Ele avisa que são necessários alguns cuidados básicos para entrar no mar, como deixar a água chegar, no máximo, até a altura da coxa e evitar ondas fortes de frente.

21. Posso passar qualquer hidratante no corpo ou precisa ser um tipo específico para gestantes?
Alguns ativos de hidratantes comuns são proibidos na gravidez, como ureia em concentrações altas. Por essa razão, o melhor é optar por produtos exclusivos para gestantes. Mas saiba que mesmo eles podem causar alguma irritação.

22. Posso usar óleo de amêndoas à vontade?
Esse tipo de óleo, recomendado para prevenir o surgimento de estrias durante a gestação, pode ser usado sem restrições. Ele, no entanto, só a melhora a hidratação da pele, o que nem sempre é suficiente para impedir o aparecimento dessas marcas na pele, que geralmente vêm à tona devido ao aumento de peso característico da gravidez e às alterações hormonais típicas do período.

23. Posso viajar?
Até o sétimo mês, as viagens podem ser realizadas com algumas precauções. “No carro, deve-se parar de hora em hora para esticar as pernas e se alimentar”, diz o obstetra Eduardo de Souza. Trechos feitos de avião demandam cuidados como caminhar pelo corredor da aeronave sempre que possível e ingerir bastante líquido para evitar a desidratação. No oitavo mês, é necessário atestado médico para embarcar. E, no nono, a maioria dos médicos proíbe viagens de qualquer natureza, mesmo de carro.

24. Posso fazer musculação?
Com uma supervisão adequada, sim. No entanto, as cargas devem ser menores e sem exageros porque o risco de lesão na coluna é maior.

25. Posso visitar um amigo doente?
Se problema for contagioso ou ele estiver internado, não. Hospitais são focos de doenças e o melhor é se poupar de entrar num ambiente assim. Caso não haja um diagnóstico fechado, o mais prudente é telefonar ou mandar um e-mail de solidariedade ao amigo.

26. Posso subir escada?
Sim, mas você deve ficar atenta para não ficar ofegante na subida e, na descida, não se desequilibrar. Para isso, tome o cuidado de subir um andar apenas por vez e descer utilizando o corrimão.

27. Posso usar sapato de salto?
Caso não haja desconforto, é possível usar salto de até 3 centímetros. Mais do que isso, aumenta a possibilidade de quedas devido à mudança de eixo no equilíbrio do corpo. “No final da gestação, é recomendada a utilização de sapatos baixos, principalmente devido às dores nas costas. Isso porque o salto alto intensifica ainda mais a lordose característica da gravidez”, aconselha a obstetra Cláudia Magalhães.

28. Posso carregar sacolas de compras?
Sim, não apenas sacolas de compras, como seu filho mais velho (se ele ainda for pequeno, claro) e qualquer coisa de que você precise, desde, é claro, que não seja algo com quilos e mais quilos. Antigamente, acreditava-se que grávidas deveriam ser poupadas de carregar peso, mas essa restrição só existe para gestantes com complicações de saúde. O limite deve ser estipulado pela sua condição pessoal e pelo seu bom senso.

29. Posso ingerir comida japonesa?
Embora o peixe cru, típico da culinária japonesa, não transmita toxoplasmose, o ideal é evitar o alimento nessa fase - aliás, qualquer carne crua deve ser riscada do cardápio da futura mamãe. Durante o preparo, o pescado pode ser manuseado por pessoas que não tenham lavado adequadamente as mãos sem falar em possíveis problemas com a assepsia do restaurante. Como o calor mata a maioria dos germes, o mais indicado é consumir apenas alimentos cozidos.

30. Posso fazer tratamento dentário?
Não só pode como deve, caso ocorra algum problema nos dentes ou nas gengivas. Doenças bucais são associadas a parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso. Se sua barriga ainda não é evidente, lembre-se de falar ao dentista sobre o seu estado atual para que ele possa tomar as devidas precauções no tratamento. Existem anestesias apropriadas para grávidas. Elas são mais seguras porque não contêm substâncias que provocam estreitamento dos vasos sanguíneos, presentes nas anestesias comuns.

Suzana Dias