quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Marcos do desenvolvimento: Aprendendo a se cuidar sozinho

Aos poucos, seu filho vai aprender a fazer cada vez mais coisas sozinho -- desde tirar a roupa até pegar o prato de comida. Vê-lo tornar-se independente pode dar uma dorzinha no coração para alguns pais e mães, mas aprender a se cuidar é uma parte importante do desenvolvimento pessoal e social do seu filho.
Quando acontece
Seu filho provavelmente vai começar a fazer coisas sozinho depois de completar 1 ano de idade. E, por volta de 1 ano e meio, ele dispara -- os avanços acontecem rápida e furiosamente. Embora as crianças precisem de muita ajuda e atenção durante anos, a maioria já saberá fazer o básico -- vestir-se, escovar os dentes, lavar as mãos, comer e ir ao banheiro -- com por volta dos 4 anos.
Como acontece
Os sinais surgem relativamente cedo, embora seu filho não vá fazer progressos significativos até ficar maiorzinho. Lá pelos 8 meses, seu bebê vai começar a entender como os objetos se relacionam entre si, e pode começar a usá-los para os fins para os quais são feitos -- balbuciando no telefone de brinquedo, por exemplo.

Um pouco depois, já pode começar a aprender a beber no copo, e em poucos meses conseguirá segurar o copo sozinho (segurar com uma mão só acontece lá pelos 2 anos). Aos 11 meses, ele vai até começar a esticar o braço ou perna para ajudar você a vesti-lo.

Seu filho vai começar a desenvolver seu senso de individualidade, a sua noção de “eu”, nos primeiros meses após completar 1 ano. Com 1 ano e 3 meses, ele vai se reconhecer no espelho -- e não vai mais tentar tocar o “outro” bebê que estiver vendo.

Logo depois disso, seu filho provavelmente vai passar por uma fase de silêncio. É seu jeito de afirmar seu novo sentimento de individualidade. Com a noção do “eu” crescendo, também vão aumentar as tarefas que ele fará sozinho. Nos três anos seguintes, a criança vai:

- Usar garfo e colher: algumas crianças começam a querer usar talheres cedo, logo depois do primeiro aniversário, e a maioria consegue fazer isso até 1 ano e meio. Aos 4 anos de idade, seu filho provavelmente conseguirá segurar os talheres como um adulto, e estará pronto para aprender boas maneiras à mesa.

- Tirar a roupa: isso leva a muitas “caças” a crianças correndo nuas pela casa, mas é um feito importante para elas. Elas começam a fazer isso a partir de 1 ano, ou até 1 ano e 8 meses.

- Escovar os dentes: a criança pode querer começar a fazer isso com mais ou menos 1 ano e 4 meses, mas provavelmente só conseguirá escovar os dentes sozinha entre o terceiro e o quarto aniversário. E vai precisar de supervisão até por volta dos 7 anos. Clique aqui para saber mais sobre os cuidados com os dentes.

- Lavar e secar as mãos: esta habilidade se desenvolve entre 1 ano e meio e 2 anos e meio, e é algo que ela aprende antes ou junto com o uso da privada.

- Vestir-se: seu filho pode aprender a colocar roupas fáceis de vestir antes dos 2 anos de idade, mas precisará de mais alguns meses até conseguir lidar com uma camiseta. Um ou dois anos depois disso, ele conseguirá se vestir sozinho de verdade. Depois do segundo aniversário, ele provavelmente conseguirá tirar os sapatos.

- Usar a privada:A maioria das crianças só está fisicamente pronta para começar o desfraldamento quando tem no mínimo dos mínimos 1 ano e meio. Algumas não estarão prontas mesmo aos 2 anos e meio.

São bons sinais de que a criança está pronta para usar a privada: ser capaz de levantar e abaixar a calça sozinha, saber identificar a sensação de vontade de ir ao banheiro e ter uma boa comunicação verbal.

- Pegar um lanchinho sozinha: Crianças pequenas, de 3 anos, podem ser capazes de se servir com uma tigela de cereal matinal quando estão com fome, ou de pegar uma bolacha dentro de uma lata. A maioria consegue fazer isso aos 4 anos e meio. Se seu filho já está tentando fazer isso, ajude-o deixando o cereal e o leite em recipientes pequenos.
O que vem pela frente
Conforme os meses e anos vão passando, seu filho vai ficar cada vez melhor em cuidar de si próprio. Antes que você perceba, ele estará amarrando o cadarço do sapato e tomando banho sozinho -- e daí é só questão de tempo até ele conseguir lavar a roupa e preparar o jantar, sem falar em dirigir!
Seu papel nisso tudo
Como sempre, os pais devem estar lá para incentivar. Toda vez que seu filho tentar algo novo, com sucesso ou não, diga a ele que você está orgulhoso pelo esforço que ele fez, e o estimule a tentar de novo.

Por outro lado, contenha seu impulso de correr para ajudar; é essencial que a criança tenha tempo suficiente para lidar com o que estiver fazendo sozinha, no seu próprio ritmo. Também não vale pressioná-la antes de ela estar pronta para aquela tarefa.

Seja flexível -- não se preocupe tanto se o banheiro ficar uma bagunça por dias, enquanto a criança tenta lavar as mãos sozinha. Nem se desespere se, ao tentar se vestir sozinha, ela ficar andando uma semana pela casa usando combinações estranhas ou camisetas do lado contrário. Quanto mais a criança treinar, mais rápido vai aprender.

Fique de olho quando seu filho começar a tentar executar tarefas sozinho. Imponha limites, mas explique por quê: por que não é seguro ele acender o fogão ou cortar a carne no prato, por exemplo. Ele não vai gostar muito, mas no final vai acabar entendendo (ou não, mas vai ter de obedecer do mesmo jeito).
Quando se preocupar
Cada criança desenvolve as habilidades de um jeito diferente, algumas mais rápido que as outras. Se aos 2 anos seu filho não demonstrar nenhum interesse em fazer pelo menos algumas coisas sozinho, converse com o pediatra. Tenha em mente que bebês que nascem prematuros podem atingir marcos do desenvolvimento um pouco mais tarde.


babycenter

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Grávida louca de fome? O que comer e o que evitar

Um dos luxos da vida moderna é poder comprar comida pronta e gostosa. O único problema é que muitas vezes essas comidas estão cheias de conservantes e ingredientes que é melhor evitar durante a gravidez. Mas existem opções que são mais saudáveis, para aquelas ocasiões em que você precisa matar na hora aquela fome repentina e radical, que vem do nada.

Fast food saudável

1. Salada de fruta e porções individuais de fruta prontas para o consumo, vendidas em supermercados. Prefira saladas de frutas sem açúcar.

2. Água de coco. Carregue uma embalagem na bolsa. Por ser diurética, a água de coco aumenta o fluxo de urina, auxiliando na prevenção de infecções do trato urinário, bastante comuns durante a gravidez, e reduz a incidência de pedras nos rins. Só não exagere, porque água de coco também contém açúcar.

3. Uva passa. Um punhado de 30 gramas fornece 2 gramas de fibra, 4 por cento da quantidade diária recomendada de ferro e até 1 grama de proteína.

4. Iogurte natural. Esse alimento clássico e conveniente pode fornecer até 25 por cento da sua necessidade diária de cálcio, além de proteína, fibra e várias outras vitaminas e sais minerais. Vale tomar com colher ou de beber. Você também pode misturar com frutas ou mel, para variar o gosto.

5. Misturinha de cereal, amêndoas e frutas secas. Misture algum tipo de cereal com amêndoas ou castanhas de caju e passas ou a fruta seca de que mais gostar, e mantenha um saquinho no carro, por exemplo, ou na bolsa, para um lanchinho crocante e nutritivo que pode ser feito em qualquer lugar.

6. Palitinhos de cenoura. A cenoura contém bastante vitamina A e fibras. Você pode preparar seus palitinhos de cenoura em casa e carregá-los durante o dia, ou então comprar saquinhos de cenouras baby no supermercado.

7. Queijo. Tenha sempre na geladeira mussarela em nozinhos ou palitinhos, bolinhas de mussarela de búfala ou potinhos de queijo cottage, o que preferir. O queijo é rico em cálcio e possui alguma proteína. E, desde que você não vá passar o dia inteiro fora num clima muito quente, dá para carregar um pouco na bolsa para o lanchinho da manhã, por exemplo. Só tome cuidado com queijos tipo frescal e queijo coalho, que podem ser feitos com leite não-pasteurizado. Queijos com fungos, como gorgonzola, brie e roquefort, também não são aconselháveis.

8. Sucos naturais. Em qualquer esquina você consegue encontrar um suco de laranja fresquinho, feito na hora. Varie os sabores pedindo para acrescentar acerola, mamão ou cenoura, ou o que você gostar mais. Sucos feitos com a própria fruta são mais nutritivos que os feitos com polpa congelada, portanto não deixe de perguntar como eles são feitos e prefira os frescos.

Comidas pouco nutritivas

1. Macarrão instantâneo tipo lámen. Esse tipo de macarrão é prático, mas tem muito sal e muita gordura, e praticamente mais nada.

2. Refrigerante. Rico nas chamadas "calorias vazias". Prefira tomar sucos, água com gás com limão ou até um copo de leite.

3. Sopas de saquinho. Apesar de serem rápidas de preparar, elas possuem quantidades astronômicas de sal. Experimente um dia fazer um caldo de frango cozinhando a carcaça de um frango assado, por exemplo, com pedaços de cenoura, cebola e salsão. Congele em pequenas porções e depois é só esquentar, misturar arroz, macarrãozinho ou legumes para uma sopa mais nutritiva e quase tão prática quanto a instantânea.

4. Comidas congeladas industrializadas. Elas costumam ter muitos conservantes, gordura e sal. Procure rotisserias com produtos mais caseiros congelados, ou então leia com atenção a embalagem em busca das opções com menos sal e gordura.

5. Alface americana. Não é que ela faça mal, mas, já que é para comer salada, escolha folhas mais verdes. Até outros tipos de alface, como a romana, têm muito mais fibra, vitaminas, ácido fólico, cálcio e potássio. A alface americana é feita praticamente só de água.

As recomendações deste artigo são de Heidi Reichenberger, representante da American Dietetic Association, e de Elizabeth Somer, nutricionista e autora dos livros Nutrition for a healthy pregnancy: The complete guide to eating before, during and after your pregnancy, e de 10 armadilhas que detonam a dieta de uma mulher (editora Gente).

[brasil.babycenter]

terça-feira, 14 de julho de 2015

Como se alimentar no período da amamentação

O que uma mulher que amamenta pode ou não pode comer? Muita gente dá palpite e há recomendações contraditórias. Pode ou não pode tomar café? É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê?


O que devo comer agora que estou amamentando?

Continue a cultivar os hábitos saudáveis de alimentação que procurou ter durante a gravidez. Mantenha uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro. É claro que uma guloseima de vez em quando não faz mal a ninguém.

O consumo de gorduras saudáveis é benéfico para o bebê: abacate, azeite, castanhas, sementes e peixes gordurosos como o salmão são bons exemplos. Evite as gorduras saturadas (frituras, manteiga, gordura vegetal).

Muitas mulheres sentem mais fome na fase em que amamentam, o que faz todo o sentido, já que o corpo está dando o maior duro 24 horas por dia para produzir o leite do bebê.

Tenha o hábito de comer um pequeno lanche nutritivo -- como uma vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo -- entre as mamadas, a fim de manter a fome sob controle e seus níveis de energia mais altos.

Preciso tomar mais água que o normal?

Apesar de ter que se manter bem hidratada, você não precisa ficar contando quantos copos d’água toma durante o dia. Seu corpo vai se encarregar de avisar quando você precisa de água: os hormônios envolvidos na amamentação provocam a sensação de sede.

Quando for se posicionar para amamentar, já leve com você um copo ou uma garrafinha de água.

Se sua urina estiver bem clara, é um bom sinal de que você está tomando uma quantidade adequada de líquidos.

Já posso voltar a tomar café ou tomar bebidas alcoolicas?

Substâncias como cafeína e álcool podem passar da corrente sanguínea para o leite, por isso evite excessos. A nicotina dos cigarros também vai parar no leite.

Um cafezinho por dia não fará mal ao bebê. No caso das bebidas alcoolicas, o melhor é evita-las ou tomar um pouquinho só em ocasiões especiais.

Caso tenha que tomar alguma medicação, verifique com seu médico se é adequada para mães que amamentam.

É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê?

Muitas mães observam que, quando comem determinados alimentos, o bebê fica mais irrequieto e com sintomas de cólica.

Confie na sua observação. Se o bebê ficou irritado a troco de nada, pense no que você comeu nas últimas horas e experimente eliminar esse alimento da sua dieta por alguns dias, para ver se melhora. Depois, você pode fazer o experimento contrário, e comer o alimento suspeito para ver se o bebê sente alguma coisa.

Se você perceber que um prato cheio de alho ou um chocolate não perturbaram em nada seu filho, vá em frente.

Vale notar que entres os suspeitos mais comuns de causar cólica estão brócolis, feijão, repolho, cebola e leite de vaca.

Caso o bebê seja alérgico a algo que você consumiu, ele poderá ter uma reação cutânea, um incômodo respiratório (um barulho parecido com um apito ao respirar, ou congestão) ou fezes alteradas (verdes ou com muco). Se isso persistir, procure seu pediatra.

Preciso continuar tomando vitamina?

Converse com seu ginecologista/obstetra para saber se deve continuar tomando a vitamina pré-natal. Você também pode pedir a orientação do pediatra do seu filho. Muitas vitaminas pré-natais já são preparadas para cobrir também o período da amamentação.

Mas lembre-se de que a vitamina não substitui uma alimentação rica e variada.

Posso começar a fazer regime enquanto amamento?

Não é recomendável começar a fazer dieta enquanto o bebê tem menos de 2 meses. O melhor é perder peso aos poucos, através de uma alimentação saudável combinada a uma rotina de exercícios físicos.

A perda rápida de peso (mais de 1 quilo por semana) pode até representar um risco ao bebê, porque às vezes leva à liberação de toxinas -- normalmente armazenadas na gordura do corpo -- para a corrente sanguínea, elevando a quantidade dessas substâncias presentes no leite.

A amamentação por si só já ajuda a queimar a gordura da gravidez, por usá-la na produção do leite.

Procure comer sempre que tem fome. Fazer um regime radical, com calorias reduzidas, pode acabar com sua energia e afetar sua produção de leite.

Conte que você vai levar de dez meses a um ano para voltar à forma de antes da gravidez. Se mesmo assim decidir moderar um pouco na alimentação, espere pelo menos o bebê completar 2 meses.

[brasil.babycenter]

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cuidados com os dentes do seu filho após o primeiro ano

Dentes fortes à vista

A formação de dentes fortes e resistentes a cáries no futuro depende muito da alimentação do seu filho na infância. Os primeiros dentes do bebê foram, na realidade, formados quando ele ainda estava dentro da sua barriga, portanto, dependiam da sua alimentação. Agora, cabe a você tomar os cuidados necessários para garantir que os próximos dentes nasçam fortes e os que já nasceram se mantenham bem. 

É muito importante assegurar que seu filho continue ingerindo uma boa quantidade de cálcio e de vitamina D (substância que ajuda o organismo a fixar melhor o cálcio usado na formação de ossos e dentes). Se ao desmamar o bebê você perceber que ele está ingerindo menos leite, complemente a alimentação com outros laticínios, como iogurte natural e queijos. 

Preste atenção também na quantidade de flúor que seu filho ingere. Esse mineral é fundamental para fortalecer o esmalte dos dentes e resistir às cáries. Mas, algumas vezes, o excesso de flúor pode levar ao aparecimento de manchas esbranquiçadas nos dentes -- um problema conhecido como fluorose dentária. Lembre-se de que a água da torneira dos grandes centros urbanos costuma ser fluoretada, o que já contribui para a exposição natural das crianças ao flúor. 

Algumas crianças são particularmente propensas a sofrer de cáries, e, nestes casos específicos, os dentistas costumam recomendar o uso de suplementos à base de flúor (geralmente na forma de bochechos), além do creme dental. Assim sendo, não dê flúor para seu filho sem conversar com um dentista antes e realmente avaliar a necessidade ou não do suplemento. 

Em casa, faça um esforço para que as crianças não adquiram hábitos que são verdadeiros inimigos dos dentes saudáveis, como tomar sucos e comer doces entre as refeições. A melhor hora para servir sucos é durante as refeições, em um copinho, pois a criança tende a passar menos tempo com ele na boca. 

Ir para a cama com a mamadeira também não é recomendável, pois o açúcar do leite ficará presente na boca durante a noite toda. 

Mantendo os dentes limpos

Escovar os dentes é um hábito que tem que ser incorporado à rotina de seu filho pelo menos duas vezes por dia, de manhã e à noite, antes de dormir. 

O objetivo é limpar todos os restos de alimento que ficam em cima ou entre os dentes. Use uma escova pequena e macia, com uma quantidade de creme dental mínima, semelhante ao tamanho de meio grão de ervilha. Faça movimentos circulares e evite que seu filho se acostume a esfregar a escova de um lado para outro. Isso não só não limpa os dentes como também pode machucar as gengivas. 

Não se esqueça de escovar a parte de trás dos dentes também. 

Limpar bem os dentes de uma criança é algo mais fácil de falar do que de fazer. A verdade é que se seu filho deixasse você olhar com calma a boca dele, sob boa iluminação, você se surpreenderia com a quantidade de pedacinhos de alimentos que insistem em ficar ali, mesmo depois de uma boa escovação. 

Tente fazê-lo colaborar, abrindo bem a boca e ficando o mais parado possível. Se táticas como copiar você ou deixar que ele escove os próprios dentes por um tempinho não funcionam mais, experimente ter um espelho por perto. Seu filho poderá se animar a olhar o interior da boca e até dar nome aos dentes, enquanto você usa a escova. 

Meu filho gosta de chupar a pasta de dente diretamente do tubo. Isso é ruim?

Sim, já que a ingestão de muito creme dental enquanto os dentes do seu filho estão se formando pode levar a um problema conhecido como fluorose dentária, que provoca manchas brancas no esmalte. Além disso, engolir uma grande quantidade de pasta pode provocar até intoxicação. 

Se você suspeitar que isso tenha ocorrido com seu filho, leve-o ao pronto-socorro imediatamente. 

Para evitar uma situação assim, mantenha o tubo de pasta fora do alcance das crianças. Alguns pais preferem evitar pastas com sabores adocicados, justamente para que os filhos entendam que não se trata de uma comida. 

Quando é que uma criança pode escovar os dentes sozinha?

Quando ela demonstrar interesse deixe ela tentar sozinha, mostrando como se deve fazer: com pequenos movimentos circulares e não esfregando de um lado para outro. De qualquer forma, especialistas recomendam que você supervisione seu filho até pelo menos os 7 anos de idade, quando ele deverá ter a destreza necessária para fazer uma boa limpeza dos dentes. 

Escove seus dentes junto com seu filho, já que esta é uma forma divertida de orientá-lo a escovar corretamente. 

O que fazer em relação aos doces

Evite oferecer doces e balas a seu filho antes que ele descubra que eles existem. Muitas famílias que não têm o hábito de comer doces e cujos filhos não têm amigos mais velhos conseguem evitar esse tipo de alimento até o segundo aniversário. Vale a pena tentar, pois se o resto da dieta do seu filho for balanceada, esse período sem doces vai ajudar os primeiros dentes a nascerem e crescerem mais fortes. 

Mas um dia os doces virão, não tem jeito. As crianças acabam percebendo as lindas embalagens no supermercado, assistindo a comerciais feitos exatamente para elas e reparando nas outras crianças comendo suas balas e chocolates preferidos. 

Porém, não há dúvidas de que os doces não fazem bem para os dentes de seu filho. Dentro da boca, o açúcar refinado se torna um ácido que "ataca" o esmalte dos dentes. Isso quer dizer que, cada vez que a criança come um doce, os dentes ficam vulneráveis à cárie. Quanto mais vezes por dia isso acontece, e quanto mais tempo o açúcar permanece na boca, maiores as chances de desenvolver cáries. 

Mas se você souber lidar de maneira sensata com doces e outras fontes de açúcar, pode ser que o assunto nem vire um grande problema na vida de vocês. 

Passar o dia com um copinho ou uma mamadeira de suco pode ser tão prejudicial para os dentes como um pedaço de bolo de chocolate. Portanto, é muito mais razoável controlar todos os tipos de alimentos açucarados do que proibir certos doces e deixar que seu filho coma outras coisas que também contêm açúcar. 

Alimentos doces que são ingeridos rapidamente são os menos prejudiciais porque o ácido que é produzido deixa a boca antes que comece a ter efeito sobre o esmalte dos dentes. Assim, uma fatia de bolo ou um pedaço de chocolate depois do almoço são menos arriscados do que um pirulito que pode passar a tarde inteira na boca da criança. 

Balas e outras guloseimas que grudam nos dentes são as piores, pois às vezes resistem até a uma boa escovação. Infelizmente, alguns alimentos mais saudáveis, como passas e outras frutas secas, também costumam permanecer entre os dentes por mais tempo. 

Tente oferecer como alternativa, na hora do lanchinho, pedaços ou fatias de queijo, frutas frescas ou palitinhos de legumes, como cenoura, aipo ou erva-doce. 



E quando finalmente seu filho chegar à fase em que não abre mão das balas, escolha bem o tipo que vai oferecer e controle a maneira como a criança come. As menos ruins são aquelas que desmancham rapidamente na boca ou os chocolates. 

Tente fazer com que seu filho coma tudo em um rápido intervalo, em vez de passar horas com os doces. Uma boa maneira de "neutralizar" o açúcar é dar um pedaço de queijo ou um pouco de leite assim que possível. 

Visitas ao dentista

Hoje em dia, os melhores profissionais dão muita atenção à saúde preventiva e não simplesmente ao tratamento de problemas que já aconteceram. Por isso, não espere até que apareça a primeira dor de dente da criança para levar uma criança ao dentista. 

Tente ir com seu filho ainda bebê, quando você tiver uma consulta, assim ele já vai se habituando ao ambiente do consultório, ou leve-o assim que os primeiros dentinhos aparecerem. 

Muitos dentistas se dedicam a atender crianças e sabem fazer da consulta algo divertido e leve. Não caia na tentação de pensar que os dentes-de-leite não merecem cuidados porque vão acabar caindo. A maioria tem quase uma década de trabalho pela frente, e a saúde deles é fundamental para que os dentes permanentes também sejam saudáveis e tenham espaço suficiente para nascer.

[brasil.babycenter]

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Como dar novos alimentos ao bebê

Acho que o meu filho já está pronto para experimentar outros alimentos. Por onde devo começar?

Os pediatras costumam sugerir que as frutas, em forma de suco e papinhas, sejam a primeira novidade na dieta do bebê. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, você pode oferecer uma dose bem pequena de suco (por volta de 30 ml) com uma colherinha de plástico ou silicone (caso seu filho já tome mamadeiras, você pode usar uma para o suco também, mas nesse caso é preciso coá-lo.

Bebês que mamam no peito às vezes rejeitam o bico da mamadeira). Não acrescente açúcar ou água e prefira frutas naturalmente mais doces e menos ácidas (como a laranja lima).

De início, pode ser que ele não aprecie muito o gosto, mas vale a pena insistir para, aos poucos, ir educando o paladar da criança. Pode demorar até dez tentativas para ela aceitar a novidade. É importante lembrar também de introduzir um alimento por vez e aguardar alguns dias para oferecer outro ou misturar (assim você poderá avaliar se houve alguma reação). Algumas boas opções para acrescentar ao suco de laranja são acerola e mamão papaia.

Para um lanchinho da tarde, experimente raspar ou amassar banana (prata, maçã ou nanica), pêra ou maçã (crua ou cozida) e também dar com uma colher pequena, aumentando a quantidade à medida que o bebê demonstrar mais interesse.

Como saber se a criança está satisfeita?

O apetite do bebê vai mudar a cada refeição, por isso é melhor prestar atenção aos sinais que ele dá. Quando a criança se recusa a abrir a boca para a próxima colher, vira o rosto ou começa a brincar com a comida, é porque provavelmente está satisfeita. Se seu filho a surpreendeu se revelou um comilão, pode atender à vontade o apetite dele, mas pare de alimentá-lo quando ele mostrar que não quer mais.

Qual a melhor forma de introduzir alimentos na dieta do bebê?

Cada alimento precisa ser introduzido aos poucos -- e de preferência um por vez. O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos gostos e à consistência dos alimentos. Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que você identifique os sinais de uma possível reação alérgica, como a presença de diarreia, dores de barriga ou manifestações cutâneas. Experimente um alimento novo a cada dois ou três dias, começando com frutas e depois introduzindo também legumes e verduras, que são mais fáceis de digerir do que as carnes.

O passo inicial da nova dieta costuma ser um suco de fruta após a primeira mamada do dia e um lanche à tarde também com frutas. A seguir, você pode tentar introduzir uma sopa "salgada" (na verdade feita com legumes, tubérculos e verduras, mas com muito pouco sal) na hora do almoço. Quando perceber que seu filho já está comendo bem a sopa do almoço, dê uma também na hora do jantar.

Caso o bebê demonstre não ter gostado da experiência, tente oferecer o mesmo alimento alguns dias depois. Pode ser que a reação seja a mesma, mas não desista, porque muitas vezes as crianças acabam se acostumando aos novos sabores.

Saiba que: 


  • Não se deve dar mel às crianças até 1 ano de idade devido a um pequeno risco de botulismo infantil (mesmo depois dessa idade, quando for dar mel, certifique-se da procedência e de que tenha um selo de fiscalização do Ministério da Agricultura; evite produtos caseiros).
  • Alguns pediatras recomendam o uso de vitaminas e ferro nessa fase, dependendo da dieta do bebê. Principalmente nas regiões Sul e Sudeste, os médicos preferem receitar vitamina A e D para as crianças, porque a exposição ao sol é menor. A administração de ferro é determinada caso a caso, mas em alguns casos é mais comum, como quando se trata de prematuros.

Os alimentos sólidos vão mudar o aspecto das fezes do bebê?

Sim, o cocô tende a mudar de cor e, prepare-se, de odor. Isso é normal. Converse com seu pediatra caso elas estejam duras demais e causando dor para sair. Leia mais sobre como tratar da prisão de ventre nos bebês.

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Ganho de peso na gravidez

Qual é o ganho de peso ideal na gravidez?

Antes de qualquer coisa, ponha na sua cabeça que não tem jeito, você vai engordar, o que é perfeitamente natural e esperado. O ganho de peso é necessário porque seu corpo está crescendo e mudando, para proporcionar as melhores condições para um desenvolvimento saudável do bebê.

Veja, em média, para onde vão os quilos extras:


  • Ao nascer, o bebê vai pesar em torno de 3,3 kg.
  • Ao longo da gravidez, a camada muscular do seu útero cresce bastante, e passa a pesar 900 g a mais.
  • A placenta, que nutre o bebê, pesa 700 g ao final da gravidez.
  • Seus seios aumentam de tamanho e pesam 400 g a mais.
  • O volume de sangue que circula no seu corpo cresce, e todo o sangue extra pesa 1,2 kg.
  • Você acumula líquido no organismo, além do líquido amniótico que envolve o bebê, num total em média de 2 kg.
  • Além disso, você acumula gordura no corpo durante a gravidez para garantir um estoque extra de energia para a fase da amamentação. Esse total é de cerca de 4 kg.


Portanto, ao final da gravidez, por essa média, você estaria pesando 12,5 kg a mais do que pesava antes de engravidar. É claro que as coisas não funcionam bem assim, já que ninguém é uma média.

Existem grandes variações, porque o ganho de peso da gravidez está intimamente ligado ao que se chama de Índice de Massa Corporal, ou IMC, de antes de engravidar (veja como calcular seu índice de massa corporal e também o seu ganho de peso estimado). É importante saber seu IMC de antes da gravidez porque, quanto maior o IMC inicial, menos a mulher deve engordar na gestação.

O IMC pré-gravidez determina o quanto você deve engordar

A recomendação de especialistas é que as mulheres calculem o ganho de peso ideal com base no IMC de antes da gravidez. Quanto mais acima do peso a mulher estiver antes de engravidar, menos ela deve engordar na gestação.

  • IMC inicial de menos de 18,5 -- ganho de peso ideal: 13 kg a 18 kg.
  • IMC inicial de 18,5 a 25 -- ganho de peso ideal: 11,5 kg a 16 kg.
  • IMC inicial de 25 a 30 – ganho de peso ideal: de 7 kg a 11,5 kg.
  • IMC inicial acima de 30 – ganho de peso ideal: de 5 kg a 9 kg.


Obs.: Para mulheres de menos de 20 anos, o recomendado é engordar o maior número de quilos dentro da faixa de peso ideal para seu IMC.

O que fazer quando a mulher já estava acima do peso?

Os especialistas afirmam que mulheres com IMC pré-gravidez mais alto devem tentar engordar o menos possível na gestação. O ganho excessivo de peso pode aumentar o risco de hipertensão e diabete gestacional, além de complicações durante o parto e de o bebê nascer grande demais.

Mas não é para tentar fazer regime neste momento. Dietas de baixas calorias podem acabar afetando sua saúde e o desenvolvimento do bebê. O melhor a fazer é conseguir orientações sobre como manter uma alimentação balanceada e participar de alguma atividade física, para que os quilos não se acumulem demais e o bebê cresça bem.

Entre os exercícios mais recomendados para gestantes estão caminhadas, ioga ou pilates e hidroginástica. Você pode procurar também se movimentar mais durante o dia, subindo escadas, em vez de elevador, estacionando o carro um pouco mais longe ou descendo do ponto de ônibus antes para se forçar a andar.

Procure diminuir o consumo de guloseimas como bolachas, bolos, doces e sorvetes, que não são muito nutritivos. Troque também os refrigerantes por versões diet ou, melhor ainda, água. Você vai ver na balança como o seu sacrifício refletirá nos números.

E quando a mulher engravidou magra demais?

Converse com seu obstetra ou procure um nutricionista para receber orientações sobre a alimentação ideal para você e para o bebê. Será importante aprender sobre as propriedades de cada alimento e o número de refeições que você deve fazer a fim de obter todos os nutrientes necessários.

Quando se está abaixo do peso, o bebê pode nascer pequeno ou prematuro, e bebês pequenos muitas vezes têm mais problemas no pós-parto. Garotas de menos de 20 anos que estão grávidas devem receber orientações específicas sobre a alimentação.

Diabéticas têm recomendações especiais?

Para diabéticas, é especialmente importante engravidar com um IMC saudável. Se você está lendo este artigo antes de engravidar, converse com seu médico sobre sua alimentação.

Caso você já esteja grávida, terá de tomar cuidados especiais para manter seus níveis de açúcar no sangue estáveis. Peça aos seus médicos orientações sobre a alimentação mais saudável para o seu caso. Você vai ter que ter um acompanhamento nutricional e endocrinológico bem rigoroso durante a gestação.

O que fazer para tentar controlar o peso

Não precisa se estressar com a alimentação. Seja razoável e fique com a consciência tranquila, só lembrando que não tem que "comer por dois", como se dizia antigamente. Uma mulher grávida precisa de cerca de 2.000 calorias por dia, reforçando com 200 calorias extras no último trimestre. Uma alimentação sensata é a que tem cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, e alimentos de todos os grupos:

Capriche nas proteínas: carne, peixe, ovos e grãos.
Você vai precisar consumir cálcio, presente principalmente no leite e seus derivados de leite (queijos, iogurtes).
Um pouco de gordura também é necessário. Prefira as gorduras não-saturadas, como as presentes nas castanhas (amêndoas, castanha de caju) e no azeite. Os derivados de leite e as carnes também fornecem a gordura de que você e o bebê vão precisar.
Coma também carboidratos, como pão, macarrão, arroz, feijão e cereais em geral, mas com moderação.

Não há problema em comer um chocolate de vez em quando, mas não se esqueça de que quase tudo o que você engordar na gravidez vai continuar no seu corpo por um tempo depois que o bebê nascer.

Em resumo:

  1. Coma bem, mas não exagere (grávida não precisa "comer por dois).
  2. Se sua alimentação for equilibrada, procure não se desesperar se está engordando.
  3. Não faça regime radical: nem na gravidez, nem logo depois que o bebê nascer.
  4. Faça uma atividade física moderada .
  5. Não fique mais de quatro horas sem com





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terça-feira, 7 de julho de 2015

Resfriado (1 a 3 anos)

Por que meu filho fica resfriado a toda hora?
O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. Seu filho está aperfeiçoando seu sistema imunológico, mas só consegue ficar imune a um dos mais de 200 vírus que causam o resfriado por vez.

O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. 

Você vai notar que seu filho fica mais resfriado no outono e no inverno, porque os ambientes são mais fechados, facilitando a circulação do vírus de pessoa para pessoa. O frio também torna as membranas do nariz mais suscetíveis à entrada dos microorganismos.

Em média, crianças pegam entre seis e dez resfriados por ano. Isso mesmo! E, frequentando a escola ou creche, o número de resfriados pode chegar a 12 ao ano. Está explicado por que parece que seu filho não passa mais de duas semanas sem o nariz estar escorrendo...

Adultos, em geral, pegam entre dois e quatro resfriados ao ano.

Como diferenciar um resfriado de algo mais grave?

Pode ser difícil diferenciar. No resfriado, normalmente há coriza e catarro claro, que pode ir ficando mais grosso e escuro (amarelo ou verde) ao longo da semana seguinte. A criança pode tossir e ter febre baixa. 

Fique de olho na duração da febre e no estado geral do seu filho. Se ele está comendo e brincando quase como sempre, trata-se muito provavelmente de um resfriado. Mas se ele fica muito abatido, mesmo quando a febre baixa, pode ser alguma coisa mais forte, como gripe ou pneumonia.

Espirros, olhos lacrimejando e nariz sempre coçando ou escorrendo são característicos da alergia, em especial se duram semanas ou até meses. No caso de alergias, o catarro não fica mais grosso, e permanece sempre claro. Tenha em mente, porém, que crianças que sofrem de alergia ficam mais propensas a pegar resfriados.

Como tratar o resfriado?

Não há muita coisa que você possa fazer para que o resfriado vá embora mais rápido, mas pelo menos pode adotar algumas estratégias para que seu filho se sinta melhor (ou não piore). 
Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada. Você pode usar travesseiros na cama ou colocar toalhas embaixo do colchão. Só não exagere na inclinação, porque seu filho pode virar de lado na cama e o efeito vai ser inverso.
Exponha a criança ao vapor. Se não tiver um vaporizador a frio em casa, ou um inalador, pode dar um banho quente, ou deixá-lo no banheiro com você por cerca de 15 minutos, respirando a fumaça da água quente.
Dê muito líquido, para ajudar a soltar as secreções nasais e para evitar a desidratação causada pela febre.
Tenha paciência. Mesmo que seu filho já estivesse dormindo a noite toda, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e um chamego costuma ser a melhor solução.
Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Tente ensinar a criança a assoar o nariz. Algumas conseguem aprender até os 3 anos, outras precisam de mais tempo.
Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim, normalmente só em uma das narinas. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina.

Posso dar remédio?

Para baixar a febre, você pode dar um antitérmico como o paracetamol, a dipirona ou o ibuprofeno, seguindo as instruções do seu médico. Mas os especialistas vêm recomendando que não se dê remédios contra tosse ou descongestionantes a crianças de menos de 6 anos, devido aos efeitos colaterais. Não dê nada sem consultar o pediatra.

Caso o médico receite um remédio anticongestionante, preste atenção para ver se ele não tem na fórmula um antitérmico como o paracetamol. Se tiver, você não vai poder dar o paracetamol sozinho, para baixar a febre.

Preciso procurar o médico?

Procure atendimento se:

  • a febre passar dos 39 graus.
  • o resfriado começar a piorar depois de uma semana, ou se os sintomas não forem embora depois de duas semanas.
  • se ele tiver dificulda
    de para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente ou catarro verde. Podem ser sinais de asma ou pneumonia.
  • ele reclamar de dor de ouvido, o que pode significar uma otite.
  • seu filho estiver abatido demais, sem energia para nada.


Há alguma coisa que eu possa fazer para meu filho não ficar resfriado?

Você pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e cultivando o hábito de lavar as mãos com frequência em casa. Ensine a criança a lavar a mão antes de comer, depois de ir ao banheiro, sempre que chegar em casa e depois de assoar o nariz.

Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro.

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Quando posso começar a dar água ao bebê? E chá?

Bebês de 0 a 6 meses

Em geral, um bebê pequenininho não precisa tomar água. Até os 6 meses, há um consenso entre os pediatras de que NÃO se deve dar água para bebês que mamam no peito. Pode imprimir esta página, se quiser, para mostrar para todas aquelas tias e parentes preocupados porque você ainda não deu água para a "pobre criança".

O leite materno, além de todas as suas qualidades conhecidas, tem o teor de sais minerais inferior às formulas lácteas, o que o torna suficiente para uma boa hidratação, sem necessidade de água adicional. Nos dias mais quentes, o que ocorre é que aumenta a necessidade de o bebê mamar mais vezes (e, como consequência, a mãe precisa ingerir uma quantidade bem maior de água).

Para os bebês que tomam fórmula, as opiniões dos especialistas são divergentes. Há quem defenda que a água com que se prepara a fórmula já é suficiente. Outros pediatras, porém, lembram que essas fórmulas podem conter sódio (sal), e por isso vale a pena dar um pouco de água na chuquinha, mamadeira ou copinho, especialmente se estiver muito calor.

Antes de dar água ao bebê de menos de 6 meses, converse com o pediatra do seu filho. Lembre-se de que a água precisa ser filtrada, fervida e resfriada.

Bebês de menos de 6 meses têm estômagos pequenos. A água pode acabar saciando a criança e ocupando o lugar do leite. Além disso, o excesso de água (inclusive diluindo demais a fórmula em pó, quando se coloca mais água que o recomendado na embalagem) pode atrapalhar a digestão.

O mesmo vale para a oferta de chás, como erva-doce, camomila e cidreira. Eles são basicamente a mesma coisa que a água comum, podendo interferir na aceitação do leite quando oferecidos em excesso ou com muita frequência.

Em algumas situações -- como quando o bebê fica vomitando sem parar --, o médico pode recomendar que você dê um preparado especial para evitar a desidratação, como o soro caseiro ou soluções reidratantes vendidas em farmácias.

Bebês de 6 meses a 1 ano

Depois dos 6 meses, você pode dar água ao bebê quando ele estiver com sede, mas não exagere. Prefira dar alguns goles depois das refeições, principalmente se ele tiver comido papinha salgada.

Água demais pode acabar ocupando o lugar que deveria ser da comida no estômago.


Crianças de mais de 1 ano

Quando a criança faz 1 ano, você pode liberar a água. Ela já tem a alimentação parecida com a de um adulto, e pode tomar água o quanto quiser.

Dê bastante água nos dias quentes e secos para evitar a desidratação, e também sempre que ela estiver com febre.

Mas, claro, se você notar que seu filho toma um copão de água antes do almoço e depois não come nada, é melhor permitir só um golinho antes da comida e o resto depois.

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sábado, 4 de julho de 2015

Como cortar as unhas do bebê

Se não estiver muito calor, você pode colocar luvinhas ou até meias nas
mãos do bebê. Com o passar dos dias as unhas ficam um pouco mais rígidas, e será mais fácil apará-las. Mas isso sempre terá de ser feito com muito cuidado. As unhas das mãos crescem tão rápido que você pode ter de cortá-las mais de uma vez por semana. As dos pés exigem menos frequência.

Como cortar a unha do bebê sem levar o dedo junto?

O jeito mais fácil de aparar a unha do bebê é simplesmente tirar o excesso com as mãos. Elas são tão molinhas que o excesso sai sem resistência. Ou você pode usar tesouras ou cortadores de unha especiais para bebê, com pontas arredondadas. 

Pode ser que seja mais fácil executar a operação com a presença de dois adultos: um segura o bebê, para que ele não se mexa demais, e o outro corta a unha. (Você também pode tentar cortar as unhas do seu filho quando ele estiver mamando ou dormindo.) Pressione para baixo a ponta dos dedos dele para diminuir o risco de pegar a pele, e segure firme a mão do seu filho enquanto corta. 

As unhas são tão pequenas que é difícil cortá-las de forma arredondada, para que os bebês não se arranhem com os cantinhos. 

Um truque é fazer esses pequenos aparos "roendo" as pontinhas das unhas do bebê. Sua língua é muito mais sensível que qualquer tesoura, e o bebê não vai reclamar de colocar a mãozinha na sua boca. Pode parecer meio animalesco, mas funciona! Depois de executada a tarefa, lave as mãos do bebê

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sexta-feira, 3 de julho de 2015

12 motivos por que o bebê chora tanto

Todo bebê chora. Bebês completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia no total, sem que haja nada de anormal. Como não podem fazer nada sozinhos, os bebês precisam dos outros para conseguir a comida, o calor e o conforto de que precisam. 

Chorar é o único jeito que o bebê tem de comunicar essas necessidades. No começo, pode ser desesperador tentar descobrir exatamente qual necessidade é essa: ele está com fome? Com frio? Com sede? Com tédio? Quer colo? Com o tempo, porém, você vai começar a distinguir um pouco melhor cada choro do bebê. 

À medida que vão crescendo, os bebês aprendem outros meios de se comunicar conosco. Aperfeiçoam o contato visual, fazem barulhinhos e até sorriem. Tudo isso reduz a necessidade de choro. Os motivos mais comuns para o chororô dos bebês estão na lista abaixo. Se seu bebê não para de chorar, experimente ir seguindo a lista item a item. 

Mesmo que nada dê certo, você vai ficar com a consciência mais tranquila de saber que fez tudo o que podia para consolar seu filho. 

1. Preciso comer

A fome é o motivo mais comum para um recém-nascido chorar. Quanto mais novo for o bebê, maior é a probabilidade de ele estar chorando de fome. O recém-nascido tem o estômago pequeno, que não aguenta uma quantidade muito grande de leite. 

É bom aprender a identificar os primeiros sinais da fome antes do choro: colocar a mão na boca, ficar "procurando", ficar inquieto. Aí você já oferece o leite e evita que o bebê fique nervoso. 

Se o bebê chorar, tente oferecer leite. Pode ser que ele não pare de chorar na hora, mas deixe-o mamar. Conforme o estômago dele for se enchendo, ele deve se acalmar. Caso o bebê já esteja de barriga cheia e continue chorando, talvez esteja querendo dizer a próxima coisa da lista. 

2. Estou com a fralda suja

Há bebês que não estão nem aí se a fralda está com cocô -- é um quentinho gostoso --, e há outros que querem ser trocados na hora, principalmente se estiverem com a pele irritada. Verifique a fralda do seu filho e troque-a, se necessário. Talvez isso resolva o choro, portanto sempre vale a pena tentar. 

3. Estou com sono

Seria ótimo se os bebês simplesmente fechassem os olhos e dormissem sempre que estivessem cansados, mas muitas vezes eles não conseguem fazer isso. 

Quanto mais cansado fica, mais irritável e agitado o bebê fica, e aí é mais difícil dormir. Procure colocá-lo para dormir aos primeiros sinais de sono: olheiras, irritabilidade, olhar caído, esfregação de olhos ou orelha. 

Saiba mais sobre como colocar o recém-nascido para dormir. 

4. Preciso arrotar

Quando o bebê chora depois de mamar, principalmente se estiver deitado, pode ser que tenha um belo arroto "entalado". 

Leia o artigo sobre por que é importante colocar o bebê para arrotar e veja o vídeo com as melhores posições para arrotar. 

Basta colocar o bebê na vertical e dar uns tapinhas nas costas. Se depois de uns dez minutos não der certo, pode ser o item seguinte. 

5. Estou com dor de barriga

Como o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, ele pode chorar de cólica, devido a gases ou porque está com dificuldade de fazer cocô. 

Em alguns casos, o bebê chora porque sofre de refluxo, ou seja, o leite fica voltando mais do que o normal e provoca dor e desconforto. 

Normalmente os pais conseguem distinguir a causa da dor quando se trata de dor de barriga. O bebê fica vermelho, ou chora logo depois de mamar. 

Consulte o pediatra para ver o que pode fazer para aliviar a dor, como o uso de gotas antigases. Leia mais no artigo sobre a cólica no bebê. 

Você pode fazer uma massagem, colocar bolsa de água quente na barriguinha do bebê, fazer movimentos de bicicleta com a perninha ou dar alguma coisa para ele sugar (a chupeta ou o seio), pois o movimento de sucção relaxa e alivia a dor. Só atenção para não usar esse expediente o tempo todo, para o bebê não começar a usar seu peito só como chupeta. 

6. Preciso de colo

Há bebês que precisam de mais colo para se sentir seguros. Crianças um pouco mais velhas já se acalmam só de ver você no quarto ou ouvir sua voz, mas os pequenininhos precisam do contato físico. Se seu filho está alimentado, de fralda trocada, e continua chorando, pode ser que só esteja querendo colo mesmo. 

Se seu filho for da turma do colinho, você pode usar outras estratégias, como o canguru ou o sling (uma espécie de rede), que mantêm o bebê perto de você mas liberam suas mãos para fazer outras coisas. 

Recém-nascidos também estranham ficar "soltos" num espaço muito grande. Você pode ter mais sucesso se deixá-lo enrolado numa manta leve. ou colocá-lo num local mais aconchegante que o berço, como um moisés ou o carrinho. 

7. Estou com frio! Estou com calor!

Certos recém-nascidos detestam ficar pelados para a troca ou para o banho. Não estão acostumados a sentir o contato do ar com a pele e preferem ficar de roupa. Se seu bebê for um desses, você logo vai aprender a trocar a fralda em velocidade recorde, para acabar com as reclamações. 

Por outro lado, tome cuidado para não exagerar nas roupas, senão a criança vai ficar com calor. Um bom jeito de verificar a temperatura do bebê é sentir a barriga dele. Se ela estiver quente e suando, tire um pouco de roupa. Se ela estiver fria, agasalhe-o mais. Não vá pelas mãos e pelos pés, porque eles tendem a ficar mais frios que o resto do corpo. 


8. Tem uma coisinha me incomodando

Bebês pequenininhos podem ficar incomodados fácil, com um elástico muito apertado da roupa, uma dobra na fralda ou um fio de cabelo seu que se enrolou no dedo do pé ou da mão. 

Dê uma boa inspecionada no bebê para ver se não tem nada incomodando. Troque a posição dele, tire a meia, olhe dentro da fralda, veja se não há uma etiqueta ou algo áspero na roupinha. 

9. Tem dente nascendo

O nascimento dos dentes é um longo processo que incomoda bastante alguns bebês. Se seu filho está chorando mais do que o normal, experimente sentir a gengiva dele com seus dedos. Você pode se surpreender. 

Os primeiros dentinhos costumam surgir entre os 4 e os 7 meses, mas podem chegar bem antes ou bem depois. Leia mais sobre o nascimento dos dentes. 

10. Preciso de menos estímulo

Pais de bebês maiorzinhos conhecem a situação: o bebê tem um ataque de riso e emenda com um ataque de choro! Os estímulos do mundo às vezes são demais para os bebês. 

Um dia cheio de visitas e atividades pode deixar o recém-nascido muito excitado, e ele tem dificuldade para "desligar". O excesso de estímulo -- luzes, barulho, passar de colo em colo -- pode deixar o recém-nascido inquieto. 

O bebê fica difícil no fim do dia, ou quando a casa está cheia. Talvez o bebê esteja só dizendo: "Chega". Experimente levá-lo para um lugar calmo, reduzindo o nível de estímulo. Pode ser que ele ainda chore mais um pouco, mas que depois finalmente se tranquilize e durma. 

11. Preciso de mais estímulo

Há bebês que não gostam de silêncio. Ficam mais calmos em meio a muita gente, observando a movimentação. Também não gostam de escuro. Experimente ligar música no quarto do bebê, ou levá-lo para um passeio no carrinho, e estacionar num lugar onde ele possa ver as pessoas. 

Para esses bebês, o sling ou canguru é uma boa saída, pois a criança fica exposta ao seu movimento e aos barulhos que cercam você. 

12. Não estou me sentindo nada bem

Se nada deu certo, é inevitável começar a pensar que talvez o bebê esteja com alguma dor. Quando o bebê está com dor, ele chora num tom diferente do choro normal -- pode ser um choro mais desesperado, ou mais gritado. Por outro lado, para um bebê que chora bastante por natureza, o silêncio é que pode ser o sinal de que há algo errado. 

O mais importante é lembrar que você conhece o seu filho melhor que qualquer outra pessoa. Se você sentir que há alguma coisa errada, verifique a temperatura para ver se ele não está com febre e observe-o bem. Se não passar, converse com o médico. 

Profissionais de saúde podem tranquilizar você sobre o choro, para que você tenha certeza de que a causa não é física. Para mais orientações, consulte nosso texto sobre quando procurar o médico. 
O choro parece não ter motivo. E agora?

Existem crianças que simplesmente choram muito (assim como há as que dormem muito, falam muito, se movimentam muito). Também é questão de temperamento. 

Um bebê que passa o tempo todo chorando não está se prejudicando, mas com certeza está descabelando a família inteira (e os vizinhos também). Se seu filho continua infeliz, mesmo com todos os esforços para entender o porquê do choro, não deixe de ler nossa matéria o que fazer quando o bebê chora sem motivo. 

brasil.babycenter.com

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Como saber se o leite de quem amamenta é suficiente


Como seria bom se o peito fosse transparente, com os risquinhos indicando quantos mililitros de leite já foram tomados! Nas primeiras semanas, é difícil não se perguntar se o bebê está obtendo todo o leite de que precisa. A dúvida fica maior ainda se ele quer mamar o tempo todo ou se não se acalma depois.

Depois do primeiro ou segundo dia de vida, em que o bebê está mais sonolento, é normal ele parecer que está sempre com fome. Isso porque ele provavelmente está sempre com fome, já que o leite materno é digerido bem rápido.

A maioria dos recém-nascidos quer mamar entre 8 e 15 vezes ao dia depois do quarto dia de vida, e no fim da primeira semana esse número costuma se estabilizar em entre seis a oito mamadas (ou seja, mais ou menos de três em três ou de quatro em quatro horas).

Saiba também que o intervalo entre as mamadas, o tempo que o bebê fica no peito e a quantidade de choro não são indicadores suficientes para medir se ele está mamando bem ou não, porque variam muito de criança para criança.

Entre outros, alguns sinais de que ele está mamando direitinho são:

  • O bebê mama no mínimo de seis a oito vezes por dia nas primeiras três semanas.
  • As mamas esvaziam e ficam mais macias depois que o bebê suga.
  • Após a mamada, ele se mostra relaxado e satisfeito.
  • O número de fraldas molhadas começa a aumentar a partir do quinto dia. Num período de 24 horas, o bebê deve ter molhado entre seis e oito fraldas. 
  • (Nas fraldas descartáveis, para saber se ela está bem "xixizada", compare o peso da fralda usada ao de uma fralda seca. Ela deve estar mais pesada.) A urina do bebê deve ser clara e sem cheiro.
  • Você percebe que o bebê engole o leite, quando o observa mamando.
  • O bebê faz cocô amarelo-mostarda ou mais escuro. A partir do quinto dia depois do nascimento, as fezes devem começar a clarear.



Meu bebê acabou de nascer e não tenho leite. E agora?

É importante saber que o leite de verdade só começa a ser produzido depois do segundo ou terceiro dia após o parto, independentemente de o bebê ter nascido por cesariana ou parto vaginal. Os bebês nascem com uma reserva de energia, já prevendo essa "demora".

Todos os recém-nascidos perdem, nos primeiros três dias, entre 5 e 10 por cento do peso com que nascem. Isso é normal.

Na primeira semana, não adianta forçar muito a barra para estabelecer horários para as mamadas. Você e o bebê ainda estarão se acostumando, por isso seja flexível e dê o seio quando ele pedir.

Depois que o leite desce, entretanto, o bebê deve começar a engordar. Uma pesagem no consultório do pediatra, ao fim da primeira semana, por exemplo, já pode ser comparada ao peso com que o bebê saiu da maternidade para ver se ele está começando a ganhar peso.

Existem indícios que mostram que talvez ele não esteja recebendo o tanto de leite de que precisa. A desidratação é bem rara nos recém-nascidos, mas é importante conhecer os sinais de que o bebê está mamando bem para alertar o médico se alguma coisa parecer errada.

Quais são os sinais de alerta de que meu filho não está mamando o suficiente?

Há motivo de preocupação se:

  • O bebê não começar a repor o peso que perdeu após o parto. Ao fim da primeira semana, ele já deve estar começando a ganhar algum peso (não em relação ao peso com que nasceu, mas em relação ao peso com que saiu da maternidade).
  • Seu seio não parecer ter "esvaziado" depois que ele mama.
  • O bebê ficar letárgico, muito paradinho, na maior parte do tempo, e você tiver dificuldade em acordá-lo para mamar. 
  • O bebê apresentar covinhas ou fizer barulhinhos com a língua enquanto mama. Esses são sinais de que ele não está abocanhando o seio direito (a chamada pega). Tire-o do seio e tente de novo. Se continuar com dificuldade, procure ajuda.
  • O bebê não chegar a molhar seis fraldas num período de 24 horas a partir do quinto dia.
  • A partir de cinco dias depois do parto, o bebê não fizer cocô todos os dias ou só fizer bolinhas pequenas e escuras. Saiba o que é normal e o que não é no cocô do bebê
  • A pele e os olhos do bebê forem ficando mais amarelos, em vez de menos, depois da primeira semana. É um sintoma de que a icterícia não está melhorando.
  • O rostinho dele não tiver ficado arredondado quando ele estiver com cerca de 3 semanas.
  • A pele do bebê continuar enrugada depois do fim da primeira semana.

E se o leite materno não estiver alimentando?

Se o pediatra, ao acompanhar o ganho de peso do bebê, achar que ele não está mamando o suficiente, vocês poderão avaliar se a amamentação está ocorrendo direitinho e se o bebê está pegando o seio corretamente.

Você também pode procurar a maternidade em que teve o bebê, postos de saúde, bancos de leite ou a ajuda de um profissional de enfermagem ou uma obstetriz para orientá-la melhor sobre a amamentação.

Procure deixar a complementação com fórmula como última alternativa, e sempre com a aprovação do pediatra, já que o leite materno traz mais benefícios e proteção do que a fórmula. E lembre-se de que crianças menores que 1 ano não devem tomar leite de vaca.

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terça-feira, 30 de junho de 2015

Como ensiná-lo a pegar no sono sozinho?

Existe um método infalível?


É mais ou menos como aprender a engatinhar: se você nunca colocar seu filho no chão, ele não terá a chance de descobrir o que fazer. Se você sempre fizer seu bebê dormir dando de mamar ou ninando-o no colo, ele nunca vai saber o que fazer para adormecer sem esses "luxos".




Por que não niná-lo todo dia?

Pode ser que você não se importe em niná-lo todo dia, na hora de dormir, afinal é um momento gostoso, e seu filho não vai ser pequenininho assim para sempre. A questão é que, se ele aprender a pegar no sono por si só, sem mamar e ser embalado, não vai precisar de você toda vez que acordar durante a noite -- todo mundo tem pequenos despertares. E se tornará uma criança mais independente e segura.

Como ensiná-lo a pegar no sono sozinho?

Duas coisas são essenciais: horário regular para ir para a cama e um ritual para a hora de dormir. Se seu filho for para a cama todo dia à mesma hora, o relógio biológico dele vai se ajustar e ele ficará naturalmente sonolento numa hora previsível.

O ritual do sono deve terminar no lugar em que o bebê vai dormir, e o ideal é que envolva três ou quatro atividades calmas (como banho, história e um momento de chamego). A rotina da hora de dormir tem de ser igual todo dia, e ter sempre a mesma duração. Quando ela acabar, coloque o bebê no berço, ainda acordado. É bem capaz que ele a surpreenda e adormeça sem reclamar muito. Alguns bebês, especialmente se tiverem sido acostumados a dormir mamando ou sendo ninados no colo, podem dar mais trabalho.

Uma opção é fazer o treinamento de uma vez só, um belo dia, explicando ao bebê exatamente o que vai mudar. Depois do ritual e de dizer boa noite, deixe-o no berço e volte periodicamente, com a frequência que você quiser, para ver como ele está e tranquilizá-lo, mas sem tirá-lo da cama (mesmo que ele chore).

Outra alternativa é fazer a mudança gradativamente. Você pode começar só mudando o fato de colocá-lo acordado no berço, depois de um período de colo, em vez de deitá-lo somente quando já estiver dormindo. Fique perto do berço até ele adormecer, mas avise-o de que vai ficar em silêncio. Aos poucos, a cada noite, vá aumentando a distância em que espera, na direção da porta do quarto. Depois passe a ficar embaixo do batente da porta, em seguida um pouco do lado de fora e assim por diante.

Meu filho sempre adormece mamando

Caso o bebê esteja acostumado a dormir no peito ou tomando mamadeira, é aconselhável acordá-lo, sem fazer muito alarde, antes de colocá-lo no berço. Ou, se ele estiver caindo no sono durante a mamada, interrompa a refeição e conclua a rotina da hora de dormir.

Você tem razão de achar que acordar um bebê que acabou de finalmente dormir é coisa de maluco, mas é preciso pensar no objetivo de longo prazo: ensinar seu filho a se acalmar e pegar no sono sozinho.

Nada funciona. E agora?

E o que fazer quando você já deu milhões de oportunidades ao bebê para aprender a adormecer sozinho e ele simplesmente não consegue? Pare tudo e tente descobrir a causa. Talvez ele ainda seja muito pequenininho e não tenha desenvolvido a capacidade de adormecer sozinho (assim como um bebê de 3 meses pode passar horas no chão e nunca aprender a engatinhar).

Se parecer ser esse o caso, espere alguns dias, semanas ou até meses e tente de novo.

Pode ser também que seu filho esteja cansado demais e tenha "passado do ponto" para conseguir adormecer sozinho. Experimente colocá-lo na cama mais cedo, pois assim talvez ele fique mais calmo e seja mais fácil aprender a dormir.

Faça uma auto-avaliação: você está mesmo dando a ele a chance de aprender sozinho? Se você correr para o quarto a cada barulhinho que ele fizer, ele não vai descobrir como se acalmar sem a sua ajuda. Encontre o equilíbrio ideal para você, e tente segurar a ansiedade pelo menos no começo da tentativa.

Pode ser que seu filho a surpreenda e aprenda mais rápido do que você imagina. E, quando conseguir, vai se tornar uma criança mais segura e poderá descansar tudo o que precisa para crescer e se desenvolver com saúde.

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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Meu bebê está com febre. O que fazer?


Tradicionalmente, considera-se febre uma temperatura acima dos 37 graus centígrados, observada num termômetro colocado embaixo do braço. Mas algumas crianças podem ter a temperatura mais alta, até 37,5 graus, mesmo que não haja nada errado. 

Por isso, os médicos consideram febre mesmo temperaturas acima de 37,5 graus (para alguns médicos, pode ser acima de 37,8). Entre 37 e 37,5 graus, a criança está febril, ou com uma febrícula.


Como faço para distinguir uma febre sem gravidade de uma mais grave?

Mais importante que a temperatura em si é o comportamento e a idade da criança. Se ela estiver com febre de até 38 graus, mas estiver comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração. 

Procure o médico se seu bebê estiver agindo estranho, se começar a chorar muito mais do que chora normalmente ou se estiver muito parado, sem interesse em mamar ou comer. 

Atenção: Se seu filho tem menos de 3 meses e está com a temperatura acima de 37,8 graus, desagasalhe-o um pouco, espere meia hora e meça de novo a febre. Se a temperatura continuar acima de 37,8 graus, procure o médico ou um serviço de saúde o quanto antes. No caso de bebês de menos de 1 mês, qualquer febre deve ser avaliada imediatamente pelo pediatra, que provavelmente pedirá exames de laboratórios para descartar a possibilidade de uma infecção bacteriana. 

Para bebês acima de 3 meses, observe seu filho por 48 horas se ele tiver febre, e procure o médico depois disso. Mas busque ajuda imediatamente se ele estiver prostrado demais, ou com dificuldade de respirar. No caso de febres acima de 39 graus, é melhor falar com o pediatra mesmo antes das 48 horas. 

Se for a primeira febre do seu bebê e você estiver preocupada, vale a pena telefonar para o pediatra para se tranquilizar. Só evite levar a criança sem necessidade ao pronto-socorro, para não expô-la a outros vírus e bactérias num momento em que o organismo dela já está um pouco fragilizado. 

Que tipo de termômetro devo usar?

O termômetro tradicional é o de vidro com uma coluna de mercúrio dentro. Ele é o usado como padrão pelos médicos, inclusive para comparação com o resultado de outros tipos de termômetro. 

Por questões ambientais, porém, há campanhas contra o uso do termômetro de mercúrio, pois a substância é um metal pesado contaminante. Seu uso foi proibido em 2007 na União Européia (UE). Se você tiver um, pode continuar usando, mas tome cuidado para ele não quebrar e, caso quebre, coloque-o num posto de reciclagem para pilhas e baterias, não no lixo comum. 

Os termômetros digitais são baratos e eficientes, e são usados como o termômetro de mercúrio, tirando a temperatura embaixo do braço (axila).  

Para medir a temperatura, coloque a pontinha metálica do termômetro embaixo do braço do bebê, prestando atenção para que esteja em contato direto com a pele. Espere cerca de quatro minutos, segurando o braço da criança para o termômetro não escapar. 

No caso de termômetros digitais, leia as instruções (há alguns que bipam quando terminam, outros que bipam enquanto medem). Aproveite um momento em que o bebê está calmo, dormindo ou mamando, ou então tente entretê-lo com uma música ou uma história. 

É interessante saber que um termômetro nunca ultrapassa a temperatura real. Por isso, a leitura não será incorreta se o termômetro ficar tempo demais embaixo do braço -- só o contrário. Se ele ficar tempo de menos, a temperatura indicada será menor que a verdadeira. 

Existem também termômetros digitais que fazem a medição imediata pelo canal auditivo, no ouvido, ou através da pele da testa. Há até termômetros em forma de chupeta. A rapidez e a praticidade deles é um ponto positivo, mas a temperatura tende a ser mais elevada que a axilar, o que pode confundir os pais, e as medições podem variar bastante dependendo da situação.

Além disso, eles custam até dez vezes o preço de um termômetro comum. 

Se você quiser utilizar algum desses termômetros inovadores, uma boa dica é levá-lo numa consulta com o pediatra e pedir a ele que mostre a você como usar, e qual temperatura é considerada febre com aquele equipamento. Outra dica é "treinar" o uso quando a criança não está com febre, comparando com o resultado do termômetro tradicional. 

Como baixar a febre do bebê?

Você só precisa baixar a febre do seu filho se ele estiver se sentindo desconfortável demais (chorando o tempo todo, reclamando, vomitando), ou se ele já tiver tido uma convulsão febril alguma vez (leia abaixo sobre as convulsões). 

Sempre fale com o pediatra antes de dar qualquer remédio pela primeira vez. O melhor é, na consulta de rotina, já perguntar o que fazer no caso de febre. Há vários tipos de antitérmicos, mas o recomendado para bebês acima de 3 meses costuma ser o paracetamol. 

Nunca dê aspirina ao bebê nem a crianças de menos de 16 anos, porque o ácido acetilsalicílico já foi ligado a uma síndrome rara, que pode ser fatal, a síndrome de Reye. Além disso, esse tipo de medicamento pode causar problemas estomacais e hemorragias, porque afeta a coagulação do sangue. 

Durante a febre, mantenha seu filho vestido com as roupas adequadas para a temperatura ambiente, nem agasalhado demais nem de menos. Capriche na ingestão de líquidos -- seja leite materno, fórmula de leite em pó ou, para bebês mais velhos, sopas leves e suco de fruta. 

Uma criança com febre pode ficar desidratada só pela transpiração, mesmo que não esteja com diarreia ou vômitos. Quando a criança está desidratada, o uso de antitérmicos é menos eficaz e pode ser até mais tóxico. Portanto use e abuse dos líquidos, nem que precise dar de colherinha. 

Você também pode dar um banho morno. Se tiver dado um antitérmico, pode dar o banho cerca de 40 minutos depois. Mas o banho não é imprescindível -- só dê se você achar que seu filho vai se sentir melhor. 

É melhor baixar a temperatura aos poucos que muito rápido. O banho precisa ser confortável para a criança, e nunca coloque nada na água da banheira. Não use álcool para baixar a febre. 

Por que a febre aparece?

A febre é uma indicação de que o organismo está combatendo algum tipo de infecção. Os macrófagos, células que patrulham o corpo, estão sempre em alerta. Quando encontram algo estranho -- como vírus, bactérias ou fungos --, eliminam o maior número que conseguem, e ao mesmo tempo pedem ajuda, mandando sinais para o cérebro elevar a temperatura do corpo. 

Só essa elevação já é capaz de matar alguns tipos de bactéria. O processo também parece acelerar a produção de glóbulos brancos e de substâncias que matam os intrusos. Por isso, antes de se apavorar, é preciso lembrar que a elevação da temperatura faz parte do processo natural de combate à infecção, e ela em si não é necessariamente prejudicial ao bebê. 

É frequente que bebês tenham febre depois de tomar vacina; a febre também pode acompanhar um resfriado mais intenso, a gripe, a dor de garganta, a dor de ouvido, doenças respiratórias (como pneumonia), infecções virais e infecções urinárias. 

O que é a convulsão febril?

Quando a temperatura da criança sobe muito rápido, pode acontecer de ela ter uma convulsão: fica pálida, os músculos ficam rígidos ou ela faz movimentos estranhos, e às vezes perde a consciência. A convulsão assusta muito, mas não costuma deixar nenhuma sequela. 

Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas tire alguma coisa que esteja em sua boca, como a chupeta ou alimentos. Não o segure, mas tente mantê-lo com a cabeça de lado, para evitar o risco de ele engasgar com a saliva ou secreções. 

Um dado que ajuda bastante o médico é saber quanto tempo a convulsão durou, portanto, se conseguir, olhe no relógio. Normalmente essas crises só duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. Se quatro minutos passarem e a convulsão não acabar, a criança deve ser levada para o pronto-socorro. 

Se a convulsão tiver passado e a criança estiver agindo normalmente, não é preciso correr para o hospital. Mas telefone para o médico imediatamente e procure orientações se seu filho convulsionou. Ele pode querer fazer algum exame complementar. 

Os episódios de convulsão normalmente acontecem entre os 6 meses e os 6 anos de idade, mas são mais comuns antes dos 2 anos. A criança tende a ter convulsão uma vez só (felizmente!), e há indícios de componente familiar: se o pai ou a mãe tiveram convulsão febril quando crianças, a probabilidade de o filho ter é maior. 

Convulsões que acontecerem antes dos 6 meses de idade devem ser avaliadas pelo pediatra, porque talvez não se trate de convulsão febril. 

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